Antigamente ele passava de mãe para filha, e era quase um pré-requisito para uma moça se casar, já que ela tinha que fazer seu enxoval. Hoje em dia, apesar de não ter sido deixado de lado por muitas mulheres que optam por fazer o próprio enxoval, os bordados se tornaram trabalho das bordadeiras, e não mais de qualquer pessoa.
As bordadeiras - no feminino mesmo, pois a profissão conta basicamente com mulheres - usam de sua criatividade, de seus dedos e da boa visão para incrementar calças, vestidos, bolsas etc, deixando tudo mais bonito.
O uso de bordado tem crescido nas grandes cidades, basta olhar para as vitrines para perceber isso. Porém, há lugares onde o trabalho de bordadeira sempre foi e ainda é a base da economia local. Esse é o caso de Ibitinga, cidade do interior de São Paulo. Se tiver curiosidade, jogue o nome da cidade no Google e observe a quantidade de links relacionados a bordado. Também não é para menos, já que cerca de 80% da população vive disso.
O trabalho da bordadeira é valorizado, principalmente, por ser um trabalho manual, que exige precisão e amor (se você já viu alguém bordando, há de concordar comigo que é impossível fazer aquilo sem realmente gostar). A profissão também rende lucros. Um empresário de Ibitinga, por exemplo, chega a vender 12 mil peças por mês.
É a tradição que virou meio de sobrevivência.
Segundo o Houaiss, TRABALHO é: sm. fis. grandeza que pode ser definida como o produto da magnitude de uma força e a distância percorrida pelo ponto de aplicação da força na direção desta (τ); esforço incomum; luta, lida, faina; conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim; atividade profissional regular, remunerada ou assalariada; qualquer obra realizada (manual, artística, intelectual etc.).
4 de outubro de 2007
Tradição que dá dinheiro
Postado por Denise Moraes às 19:47:00
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