Segundo o Houaiss, TRABALHO é: sm. fis. grandeza que pode ser definida como o produto da magnitude de uma força e a distância percorrida pelo ponto de aplicação da força na direção desta (τ); esforço incomum; luta, lida, faina; conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim; atividade profissional regular, remunerada ou assalariada; qualquer obra realizada (manual, artística, intelectual etc.).

4 de setembro de 2007

Alta Costura

Por volta de 50 anos atrás era comum as mulheres irem a costureiras fazer vestidos. Minha mãe sempre lembra da época em que meu avô costumava presentear minha avó nos seus aniversários com metros e metros de tecido (sempre de cor verde por causa de seu time de coração) para que ela fosse até a costureira ganhar um vestido novo.

Era assim com os homens também e foi como ficou conhecida a profissão do Alfaiate. Com a função de costurar ternos alinhados e que sempre cabiam perfeitamente no cliente, esse processo exigia por volta de 3 provas. Quase como um vestido de noiva. Com as pessoas cada vez mais ocupadas e não dispondo de tempo para várias provas de roupa e sem contar o avanço da tecnologia permitindo produzir ternos em escala e a menor custo, o alfaiate foi deixado de lado pela ‘modernidade’

Conversei por telefone com Maurício Messias, alfaiate que herdou o ofício do pai e tem a 35 anos uma loja da Rua Augusta, em São Paulo. “Antes todos procuravam alfaiates. Agora apenas as classes A e B.” Alfaiataria se tornou elitista. É caro e poucos procuram. Perguntei ao Maurício se ele tinha idéia de quantos cliente ele tinha “Bom, nunca me preocupei em contar. Mas estou satisfeito.”Mauricio aderiu a modernidade e se comunica com os clientes via e-mail, manda news letters com dicas de moda e estilo.Além de seu site, que mantém sempre atualizado.Na foto, Maurício Messias.
Foto de uma reportagem da Revista da Folha em 2005. Foto retirada de seu próprio site.

http://www.alfaiatariaitaliana.com.br/index_fundo.htm

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