Ele não faz curso profissionalizante, ele não faz faculdade, mas trabalha com o prazer de alegrar as pessoas. Quem é da minha geração vai saber do que estou falando ao dizer sobre a euforia que tinha quando o circo chegava ao bairro, e logo iam assistir ludibriados ao espetáculo.
O palhaço existe desde a Idade Média e objetivava alegrar os reis e cantar suas vitórias.
Hoje, eles fazem shows em festas infantis, apresentações promocionais em lojas e alguns até estão espalhados pelas ruas para divertir quem passa. Encontrar um circo é mais difícil do que era e o acesso à novas tecnologias impedem a criança de se interessar pelos espetáculos. O trabalho do palhaço virou até terapia em hospitais que tratam de câncer e outras doenças: o palhaço colore a vida de crianças enfermas.
Muitos palhaços têm um emprego formal de qualquer outra espécie, pois a remuneração do trabalho “de divertir” é instável e baixa. Mas não vá achando que é simples alegrar: até palhaço profissional deve ter registro no Ministério do Trabalho, regulamentada pelo Decreto n°82.385, de 5 de outubro de 1978.
Apesar da vida ter oscilações e dificuldades, é recompensador ver a risada de uma criança.
Links: Decreto n°82.385
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