Li essa matéria na UOL, no último dia 29. Pendurados por cabos de aço, Jiang Dezhang, 27, e sua noiva, Tie Guangju, 26, beijam-se na foto em casamento realizado nas alturas em Kunming (China); ambos são limpadores da parte externa de grandes edifícios.
Lembro de um professor no colégio que falava que ele nunca moraria perto do colégio que ele dá aulas. Para ele, as duas coisas precisavam estar separadas. Momento de relaxar, momento de trabalhar. E nunca se fundir.
Afinal, o trabalho e a vida pessoal são instâncias da vida que se complementam, ou seja, o momento do trabalho em si deve ser peça fundamental para a realização individual, ou ele é só um meio para financiar a estabilidade da vida particular através do dinheiro que se ganha com ele? Não tenho uma resposta, apenas divagações.
Há uma inversão de valores. Eu vejo as pessoas contando os segundos para o próximo feriado. Eu vejo a expressão mórbida das pessoas no metrô na hora do rush. Eu sinto que apenas se atura o emprego, quando na verdade ele deveria ser a escada para a exploração do potencial criativo e intelectual do indivíduo.
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