Responsáveis pela segurança e preservação da ordem pública, não há dúvidas do papel essencial dos policiais na sociedade. São eles que nos trazem segurança, que protegem nossos filhos e com quem podemos contar no dia-a-dia. Colocam a vida em risco, em prol de outras. Mas essa importância e dedicação, não se traduzem em respeito e valorização do seu trabalho.
Os policiais são mal remunerados, o piso salarial é de R$ 1240 no Estado de São Paulo, mas varia em outros Estados. E não estão bem equipados para enfrentar os bandidos. As armas não são modernas, a tecnologia empregada não é adequada e compromete o combate ao crime. Tudo é muito arcaico e precário.
Mas a questão, a qual eu considero o ponto chave, é a desvalorização da sua função, traduzida em forma de salário. A remuneração não é compatível com seu papel na sociedade. E isto faz com que eles recorram a “bicos”, em dias de folga, para aumentar a renda. Deixando-os vulneráveis. E, a chance de perderem a vida, por um extra, aumenta.
Nos ataques que ocorreram em maio de 2006, onde o Pcc ( Primeiro Comando da Capital) comandou ações de extermínio no Estado de São Paulo, eles foram os principais alvos de criminosos e do terror que tomou conta da cidade. Então, temos um diagnóstico: nem os órgãos competentes nem quem eles combatem diariamente, os reconhecem como autoridade e o seu valor.
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